O agronegócio resiste

Sólida e diversificada, a agropecuária de Minas Gerais tem sido uma das áreas menos afetadas pela crise econômica do Estado até o momento. Prova disso é que o setor foi o único que contratou mais que demitiu ao longo de 2016, tendo registrado alta de 0,63% frente ao exercício anterior, com 1.730 vagas formais.
Os dados são do Caged (Cadastro geral de Empregados e Empregadores), divulgado em janeiro deste ano. No entanto, em função da crise que tem comprometido o poder de compra das famílias, produtos como carnes e leite registram uma redução de consumo. Por isso, conjugar preços e custos de produção tem sido o grande desafio da agropecuária mineira neste momento.
Mas o setor não é uma “ilha”. Problemas com o acesso a linhas de crédito têm sido um empecilho para que os produtores possam continuar investindo em produtividade, qualidade e inovação. Para solucionar esse impasse, trades, centrais e comercialização e esmagadoras de soja – entre outras – têm oferecido essa solução por meio das LCA (Letras de Câmbio Agrícolas).
A FAEMG, por sua vez, atua no treinamento dos gestores para incentivar a adoção de tecnologias e na diversificação do mix de produtos, com foco em itens considerados especiais, como os cafés, por exemplo. A entidade também tem apostado no lançamento de regiões específicas e na classificação de produtos para importadores, para qualificar a agropecuária do Estado. Por meio do Senar, o setor também capacita a mão de obra do setor.

 

Fonte: Revista Mercado Comum

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