Sistema Faemg Senar lança campanha de valorização da carne bovina
Reconhecida por seu sabor e qualidade, a carne produzida em Minas Gerais ganha destaque em uma campanha promovida pela comissão de Pecuária de Corte do Sistema Faemg Senar. A mobilização, que tem como slogan “Carne bovina: é boa, é sustentável, é mineira”, será realizada ao longo de três meses, com inserções em diferentes veículos e plataformas de comunicação, como redes sociais, jornais e emissoras de rádios.
O intuito é levar à população e aos consumidores em geral informações sobre a cadeia produtiva e sobre todo o trabalho desenvolvido por pecuaristas, técnicos, pesquisadores, entidades de classe, indústria frigorífica e pelo setor varejista de carne.
Também é objetivo do projeto levar ao conhecimento do público em geral que a carne é um alimento com altíssimo valor nutricional, composta basicamente por proteínas nobres, aminoácidos essenciais, gordura, vitaminas e minerais, muitos destes não encontrados em outros alimentos. “Queremos valorizar o trabalho do pecuarista, bem como o consumo de carne bovina, abordando diversos aspectos desse mercado, da produção até a chegada do alimento à mesa do consumidor”, comenta o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio Pitangui de Salvo.
“Por outro lado, a instituição pretende ajudar a desmistificar alguns pontos da cadeia de produção, levando conhecimento totalmente embasado por fatos e dados para a sociedade. Para tanto, conta com a curadoria de conteúdo dos profissionais e técnicos do Sistema Faemg Senar que trarão esclarecimentos sobre temas como: histórico e evolução da pecuária, importância econômica e social, sistemas produtivos sustentáveis, certificações e selos de origem, práticas de bem-estar e saúde animal, tecnologia e conectividade da pecuária, benefícios do consumo de carnes, entre outros”, completa
Brasil exportou 35,6 mi de sacas de café na safra 22/23: Queda no volume, mas manutenção da receita
O Brasil exportou, a 117 países, 35,626 milhões de sacas de 60 kg de café no ano safra 2022/23, o que implica queda de 10,2% frente aos 39,691 milhões de sacas registrados entre julho de 2021 e junho do ano passado. A receita cambial totalizou US$ 8,135 bilhões no intervalo atual, permanecendo praticamente estável em relação aos US$ 8,136 bilhões alcançados no ciclo anterior. Os dados fazem parte do relatório estatístico do Conselho dos Exportadores de Café do País, o Cecafé.
Conforme a entidade, esse desempenho foi alcançado com a atualização dos números referentes a junho deste ano, quando os brasileiros remeteram 2,640 milhões de sacas (-17,2% ante jun/22) ao exterior, que geraram US$ 586,8 milhões (-21,3%). Assim, no acumulado do primeiro semestre de 2023, os embarques de café do país alcançaram 16,226 milhões de sacas e renderam US$ 3,547 bilhões, apresentando recuos de 18,9% em volume e de 23,8% em valor.
De acordo com o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, com a entrada da nova safra de café canéfora (conilon e robusta) – cuja colheita inicia antes dos trabalhos de cata do arábica – e os diferenciais mais competitivos no mercado, as exportações dessa variedade subiram em junho, sendo a única a apresentar desempenho positivo no mês.
Começam as inscrições para o Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais de 2023
Estão abertas as inscrições para o Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais de 2023. Os produtores interessados devem preencher a ficha de inscrição e entregá-la impressa, junto com as amostras concorrentes, nos escritórios da Emater-MG, até o dia 6 de setembro. A ficha de inscrição está disponível neste LINK.
Este ano, o concurso comemora a sua 20ª edição. A participação é gratuita. Podem se inscrever produtores dos municípios mineiros, com amostras de café arábica, tipo 2 para melhor (máximo quatro defeitos), colhidas neste ano. Os cafés concorrentes também devem ser passados na peneira 16 (ou acima), com vazamento máximo de 5% e umidade entre 10% e 12%. A lavoura de origem da amostra deve ser georreferenciada.
A solenidade de encerramento do concurso, com anúncio dos vencedores, será em dezembro. O regulamento completo do concurso pode ser acessado no site www.emater.mg.gov.br ou clicando diretamente AQUI.
A competição é promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe).
Categorias
O Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais tem duas categorias e cada produtor pode participar de apenas uma delas. A primeira é a Café Natural. Neste sistema, o café recém-colhido, após passar por um processo de lavagem, é levado para secar.
A outra categoria é a do Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado. Nestes tipos de café, após a lavagem, há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um descascador para só depois seguirem para secagem. No caso dos cafés despolpados e desmucilados, há ainda uma fase onde o produto passa por um tanque de fermentação.
Análises
Os cafés concorrentes irão passar por análises físicas e sensoriais feitas por uma comissão julgadora formada por, pelo menos, oito classificadores e degustadores de café. Na primeira etapa de análise, só serão classificados os cafés que obtiverem o mínimo de 85 pontos, de acordo com as normas da Associação de Cafés Especiais (SCA), entidade internacional de referência do setor.
A produção dos cafés participantes também passará por uma avaliação socioambiental. O produto será pontuado em quesitos como a proteção de nascentes da propriedade, preservação de mata ciliar dos cursos d’água, entre outros.
As amostras selecionadas na primeira etapa seguirão para uma nova avaliação. A comissão julgadora fará a classificação das melhores das duas categorias, em cada região cafeeira de Minas Gerais: Cerrado, Sul de Minas, Matas de Minas e Chapada de Minas.
No encerramento, serão anunciados os vencedores estaduais das duas categorias, além dos primeiros colocados em cada região produtora. Também será destacada a cafeicultora que obtiver a melhor pontuação entre os finalistas.
Crédito rural soma R$ 318,7 bi no ano até maio, alta de 18,6% na comparação com 2022, diz BC
O montante de crédito rural desembolsado por instituições financeiras desde o início da safra 2022/23, em julho do ano passado, até maio deste ano, atingiu R$ 318,7 bilhões, 18,6% a mais do que os R$ 268,6 bilhões liberados em igual período da safra 2021/22.
O valor supera também todo o crédito rural concedido na safra passada, de R$ 314,5 bilhões. Os dados constam da base de dados do Banco Central.
O maior incremento foi verificado nos desembolsos para custeio da safra, que aumentaram 34,4% e chegaram a R$ 189,040 bilhões.
Os recursos liberados para investimentos de longo prazo do setor também cresceram, a despeito das taxas de juros elevadas e da escassez de recursos de linhas do BNDES com taxas de juros controladas.
O montante, de R$ 82,294 bilhões, foi 5,6% maior do que os R$ 79,815 bilhões concedidos no acumulado da safra 2021/22 até maio de 2022.
Fontes: Faemg / Emater / CCCMG / CNN / Notícias Agrícolas