O agronegócio é uma das atividades de maior importância para a economia do país e mesmo em tempos de pandemia devido ao coronavírus, o setor busca formas de se manter ativo e até de expansão.
Com exclusividade para o portal PERFIL WE, a Analista de Negócios da Federação de Agricultura de Minas Gerais FAEMG Ana Carolina Gomes, explica diversas medidas que estão sendo tomadas para apoiar o produtor neste momento.
“A preocupação atual para com o sul de Minas é a colheita do café. Isto por que alguns municípios estão com barreiras sanitárias e medidas restritivas em relação à contratação de trabalhadores, por exemplo. Por isso nós da FAEMG preparamos diversos materiais para consulta e orientação aos produtores, para prevenir em relação ao coronavírus e assim minimizar tais impactos” – explica a analista.
Segundo Ana Carolina, as medidas apresentadas pelo portal da FAEMG e por meio de materiais gráficos e consultorias do Senar e Sindicatos, também atendem as demais cadeias produtivas.
“Nós abrimos um canal de comunicação especifico para tratar de temas relacionados ao coronavírus. Caso o produtor esteja enfrentando alguma dificuldade na produção, na comercialização, e até mesmo na contratação de mão de obra, deve entrar em contato com o sistema FAEMG, com os sindicatos, para buscar orientações” – afirma Ana.
De acordo com a especialista, é fundamental que o produtor rural continue com suas tarefas, que trabalhe em suas colheitas, mas de forma consciente e com cuidados preventivos.
“O agro em geral tem uma amplitude muito grande com o uso da tecnologia, que neste cenário da pandemia pode ajudar muito. Temos cursos online, atendimentos à distância. Estamos incentivando o uso de tecnologias que facilitem as ações no campo” – diz a analista.
Também está à disposição uma plataforma pelo portal da FAEMG que permite que o produtor cadastre seu empreendimento e possa comercializar produtos por meio eletrônico.
Sobre o mercado do café especificamente, Ana Carolina revela que as expectativas são as melhores possíveis –“Até agora a pandemia não teve impacto direto nas exportações. Os mercados têm expandido e o dólar está atrativo. Como a nova safra se inicia agora, ainda é cedo para saber o impacto” – garante.
Entretanto o setor cafeeiro pode comemorar o aumento de consumo. “As famílias estão em casa, em seus lares, por isso consomem mais. Estamos ainda analisando todo este movimento para saber num futuro breve como fica de fato o mercado” – explica.
Além do café, todas as demais cadeias produtivas estão em atividade e buscando saídas nesta crise mundial.
– “Sabemos da nossa responsabilidade. O agro não pode parar. Acompanhamos um crescente volume de produção, seja no mercado interno ou para a exportação. Com cuidado e consciência da necessidade da prevenção, os produtores rurais mais uma vez estão fazendo a sua parte” – finaliza Ana Carolina.
Fonte; http://perfilwe.com.br