Café parlamentar põe agro em destaque no Legislativo
Minas Gerais terá uma Frente Parlamentar Agropecuária para defender os interesses de produtores rurais do Estado na Assembleia Legislativa (ALMG). O anúncio foi feito durante mais uma edição do Café Parlamentar, evento realizado pelo Sistema Faemg Senar nesta quarta-feira (08/03), para estreitar laços e fortalecer a representação dos produtores rurais junto ao Legislativo estadual.
O evento contou com a presença de 17 deputados e deputadas estaduais, empossados em janeiro para os próximos quatro anos de mandato. O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, a presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Nilda Fernandes, e representantes de sindicatos de produtores rurais e de associações ligadas ao agro também estiveram presentes.
O deputado Coronel Henrique anunciou a criação da Frente e será o seu presidente. O movimento já recebeu assinaturas de 27 parlamentares que também vão atuar nos interesses do setor na Assembleia Legislativa.
Geração de emprego: agronegócio tem saldo de 23 mil vagas em janeiro
O agronegócio começou o ano movimentado positivamente o mercado de trabalho brasileiro. Em janeiro, conforme informações divulgadas nesta semana, o setor foi responsável por um saldo de 23.147 vagas.
O saldo definido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é referente a contratações menos demissões — levando em consideração apenas o trabalho formal, aquele de carteira assinada. Ou seja, no geral, as empresas do agro mais contratam do que demitiram no primeiro mês de 2023.
Sozinho, o setor que na divisão do Caged agrega agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi responsável por 111.632 admissões no período. Desligamentos somaram 88.485.
Plano Safra 2023/24 precisa de R$ 34 bi para Moderfrota
Com a previsão de aumento da produção nacional e das exportações do setor agropecuário, será necessário um aporte de R$ 34 bilhões para o financiamento de máquinas agrícolas. Ao menos é esse o entendimento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Representantes da entidade estiveram na quarta-feira (8) no Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa) para apresentar propostas para o Plano Safra 2023-24. A reunião ocorreu a convite da Secretaria Nacional de Política Agrícola.
O setor de máquinas e implementos, nos últimos três anos, vem batendo recorde de vendas graças ao aumento das importações do setor agropecuário. No ano passado, o setor teve um faturamento de R$ 90 bilhões. De acordo com o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Agrícolas da Abimaq, Pedro Estevão Bastos, para a construção de um Plano Safra robusto, são necessários R$ 34 bilhões para o Moderfrota e outros R$ 11 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
IBGE reduz em 1,3% previsão de safra para este ano
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (9) uma nova previsão para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado em fevereiro deste ano, estimou produção de 298 milhões de toneladas este ano.
A previsão é 1,3% menor (ou 3,9 milhões de toneladas a menos) do que aquela estimada na pesquisa anterior, de janeiro. A redução deve-se principalmente à estiagem provocada pela La Niña, no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de grãos do país, de acordo com o IBGE. Apesar disso, a safra deste ano deve ser 13,3% superior (34,9 milhões de toneladas a mais) à observada no ano passado.
O recuo de janeiro para fevereiro deve-se, segundo o IBGE principalmente à redução das previsões em quatro safras:
Soja (-1,7%);
Arroz (-2,5%);
Milho 1ª safra (-2,5%); e
Milho 2ª safra (-0,4%).
Fontes: Agência Brasil / Faemg/ Canal Rural