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Economia e MercadoNotícias e Imprensa

Dívidas, seca, burocracia e queda nos preços assombram produtores mineiros

Imprensa Sindicato Rural de Caxambu
Última atualização: 12 de maio de 2024 7:45 pm
Imprensa Sindicato Rural de Caxambu Publicado em 21 de maio de 2017
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A agricultura foi responsável por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro no ano passado. Foram cerca de R$ 113 bilhões de um total de R$ 204 bilhões. Mas, este ano, o cenário é desanimador para pequenos horticultores do Sul e Norte de Minas, especialmente os que se dedicam ao cultivo de batata, morango, brócolis e chuchu, entre outros produtos. O temor é de uma quebradeira geral.
Entre os problemas listados pelos produtores estão endividamento, burocracia dos bancos, descapitalização, falta de assistência técnica, infraestrutura de produção e condições sociais precárias, ausência de planejamento que garanta preços mínimos e mercado consumidor e de seguro em caso de perda da safra.
No Sul, o preço médio da saca da batata despencou de R$ 126,88, em abril de 2016, para R$ 41,58, em igual mês deste ano. Em dezembro, baixou a R$ 24,91.
“O preço chegou ao ápice em junho do ano passado, quando bateu em R$ 153,81. De lá para cá, a média só caiu, pois outras regiões de Minas e de outros estados também produziram batata demais”, diz a coordenadora da assessoria técnica da FAEMG, Aline Veloso. Com isso, os custos da produção não foram cobertos pelos valores pagos pelo mercado.
Produtores do Norte também amargam prejuízos por causa da seca. De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Montes Claros, Renato Marcelo Rocha, a produção de verduras e folhosos caiu entre 30% e 40% em relação ao mesmo período de 2016.
“A situação dos 128 associados é de penúria”, lamenta. Ele conta que, em março de 2016, a caixa de 12 quilos do chuchu ficou entre R$ 30 e R$ 40. Em março deste ano, despencou para entre R$ 8 e R$ 15. Hoje, está na casa de R$ 10 a R$ 12. “A produção caiu. Temos problemas com pragas e doenças”, disse.
Produtores recorrem a poços artesianos e perfuram mais de 150 metros para achar 3 mil litros de água por hora. “Quando acham, comemoram como prêmio da Mega-Sena”, compara Renato. “As pessoas consomem menos por causa da crise. Mercados, sacolões e feiras livres não compram mais como antes e 90% dos produtores não conseguem quitar dívidas com bancos”, disse.
Em Pouso Alegre, no Sul, morangueiros foram prejudicados com o atraso na liberação do financiamento do Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar). “O governo federal não soltou a verba de imediato para a lavoura irrigada. Venceu em novembro e só fomos receber o dinheiro no final de janeiro e começo de fevereiro. Muitos tomaram dinheiro emprestado com juros superiores a 2% ao mês, sendo que do Pronaf o juro é de 4,5% ao ano”, reclama o presidente da Coompa (Cooperativa dos Morangueiros Pantanenses de Pouso Alegre), Valter Rogério de Faria.
Semana passada, associações e cooperativas de produtores de batata, morango e de brócolis do Sul de Minas deram um grito de socorro em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico da ALMG. Pediram ao poder público que intervenha a tempo de evitar uma falência generalizada.
Segundo o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), só a cultura do morango reúne mais de 17 mil produtores no Sul. “Cada cultura tem seu drama particular. O preço médio de R$ 4 da caixa de morango não cobre os custos de produção. Problema semelhante é enfrentado pelos produtores de batata, cujo preço médio caiu absurdamente nesta safra. Já o que restou da produção de brócolis, após os efeitos nocivos de uma superprodução, teve quase perda total em função das chuvas”, afirmou.
Agricultores familiares são os mais prejudicados pelas perdas
Batata, morango e brócolis correspondem a cerca de R$ 6 bilhões do PIB mineiro da agricultura, segundo a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), mas o impacto social da tragédia que se avizinha para os produtores não pode ser avaliado apenas por essas cifras, já que a maior parte deles são agricultores familiares.
Segundo Aline Veloso, da Faemg, bataticultores tiveram dificuldade na produção por questões climáticas, especialmente na primeira safra, a “safra das águas”, e houve queda na qualidade da produção.
“Nesse sentido, os preços foram valorizados àquela época, especialmente a parte da produção que estava com melhor qualidade”, disse a assessora técnica da FAEMG.
Os preços pagos pelo mercado incentivaram não apenas os bataticultores do Sul a investir, mas também os do Alto Paranaíba, do Triângulo Mineiro e outros estados. Com o excesso na oferta, o resultado foi a queda significativa dos preços da batata nos últimos meses de 2016.
“Os preços também caíram em outros estados, ao passo que a produção cresceu na segunda e na terceira safra, pois as batatas já tinham sido plantadas. Desde o início de 2017, observa-se queda nos preços do produto por conta do aumento da produção. O mercado está abastecido, tanto em Minas quanto em outros estados”, diz Aline. “Com o maior controle da oferta, as cotações se elevaram nos últimos dias do mês passado trazendo certo alívio”, afirma.
Já a falta de chuva em 2014 afetou a produção de morangos em 2016, segundo o presidente da Coompa. “A Associação dos Morangueiros de Estiva e a cooperativa de Senador Amaral estão tendo prejuízo há mais três anos”, diz.
A recomendação de Aline para os endividados é lançar mão do item 269 do Manual de Crédito Rural, do Banco Central do Brasil (MCR-269), para renegociação da dívida. “Eles devem levar um laudo técnico informando a perda. É importante protocolar esse pedido junto à instituição financeira onde ele contratou o crédito rural”, diz.
Jornal Hoje em Dia

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