Ao clicar em aceitar você concorda com as Políticas de Privacidade e Termos de Uso deste website.
Accept
Sindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de Caxambu
Font ResizerAa
  • Início
  • História
    • Nossos compromissos
  • Diretoria 2024/2027
  • Notícias
  • Cursos
  • Eventos
  • Parceiros
  • Seja um associado
  • Fale Conosco
Reading: Caminhos para uma agricultura 4.0
Share
Sindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de Caxambu
Font ResizerAa
  • SEJA UM ASSOCIADO
  • FALE CONOSCO
  • REDES SOCIAIS
Pesquisar
  • Início
  • História
    • Nossos compromissos
  • Diretoria 2024/2027
  • Notícias
  • Cursos
  • Eventos
  • Parceiros
  • Seja um associado
  • Fale Conosco
Follow US
Sindicato Rural de Caxambu > Blog > Agricultura > Caminhos para uma agricultura 4.0
AgriculturaNotícias e Imprensa

Caminhos para uma agricultura 4.0

Admin
Última atualização: 12 de maio de 2024 6:59 pm
Admin Publicado em 14 de março de 2016
Share
SHARE
Em artigo publicado pelo jornal Estado de Minas do último sábado (12/3), o superintendente do INAES, Pierre Vilela, fala sobre os avanços da agricultura brasileira em pesquisa e inovação, e da necessidade de uma política que acompanhe essa revolução em curso nas lavouras.


O último Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, Suíça, teve entre seus principais temas em discussão a chamada quarta revolução industrial, ou indústria 4.0, e seus impactos sobre sociedades, ambiente e economia.
A indústria 4.0 representa novos processos e produtos originados de avanços científicos de ponta e convergentes, como as info, nano, bio e neuro-cognotecnologias, que têm aplicações em praticamente todas as áreas do conhecimento e setores econômicos, inclusive na agricultura. Abrem-se, a partir daí, inúmeras oportunidades (e riscos) para novos processos, produtos e negócios.
Entre as consequências esperadas dessa nova onda de desenvolvimento e conhecimento, discutiram-se muito no fórum os impactos negativos para economias e empregos em países mais vulneráveis ou não preparados para gerar e desenvolver tecnologias próprias. Há um grande risco de aumento de assimetrias entre países pobres e ricos ou entre grupos sociais mais preparados e capacitados e aqueles não preparados.
Reconhecendo a agricultura como uma das principais vocações e atividade econômica primordial desenvolvida no Brasil e, ainda, como importante ferramenta para mitigação das assimetrias citadas acima, pergunta-se: o que estamos fazendo para inserir a agricultura brasileira nessa nova onda de desenvolvimento e, assim, manter o status do país no cenário mundial da produção de alimentos?
Considerando-se o histórico de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P, D & I) no país, certamente muito pouco. Atualmente, o investimento global em P, D & I aqui gira em torno de 1,5% do PIB, e, PIB em retração de 3,5% em 2015 e outros 3% previstos para 2016. Os Estados Unidos investem 16 vezes mais. Considerando-se apenas a pesquisa agrícola, os EUA investem mais que o dobro do Brasil.
Pelo enfoque da educação – pois precisamos de cientistas de ponta para gerar tecnologias de ponta –, a formação de técnicos capazes de criar e conduzir projetos de alto nível é limitada a algumas universidades públicas, que disputam entre si parcos recursos para manter suas estruturas e fazer pesquisa. No último ano, em razão da crise econômica, todas ficaram de pires na mão para não interromper suas atividades.
Resta-nos o permanente protagonismo da Embrapa, mas que também se vê ameaçada pelas desventuras da má gestão pública vivida no país e do corte de investimentos. Algumas importantes pesquisas estão em andamento na instituição, em cooperação entre vários centros de pesquisa e universidades.
Podem-se destacar pesquisas nas áreas de ótica e fotônica (aplicações da luz, inclusive laser) e biotecnologia, incluindo bionanotecnologia (estudo de materiais nanoestruturados encontrados da natureza) e nanobiotecnologia (objetos nanométricos produzidos pelo homem). Apesar de ainda no campo experimental, essas tecnologias apresentam amplo potencial prático de aplicação e boas perspectivas para contribuir em vários aspectos na produção e industrialização de produtos agropecuários.
O atual perfil dos administradores públicos e dos políticos brasileiros só nos permite imaginar que, com raras exceções, infelizmente ficaremos mais uma vez para trás também nesses novos campos da ciência, como ficamos em outros. Somos atualmente importadores da maior parte da tecnologia de automação existente nos campos brasileiros, utilizada em máquinas e equipamentos agrícolas, como nos sistemas de irrigação ou em tratores e implementos aplicados na agricultura de precisão.
Ou enxergamos o início da formação da nova onda e fazemos todo o esforço para entrar neste momento, ou ficaremos na posição de retardatários e importadores de tecnologias, transferindo para os países-líderes oportunidades, renda e empregos de qualidade. A política brasileira precisa urgentemente de mudança, encarando efetivamente e com seriedade educação, ciência e tecnologia como premissas para o crescimento e modernização do país.

Pierre Santos Vilela
Superintendente do Instituto Antônio Ernesto de Salvo (Inaes – Sistema FAEMG)

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)

Relacionado

You Might Also Like

Líderes do agro mineiro vão à CNA para missão histórica

Reunião da Rede de Propriedades Rurais

Apicultura regional recebe apoio no programa AT&G

Edição histórica celebra força da pecuária nacional

Senar Minas celebra 32 anos

Sindicato Rural promove Curso de Primeiros Socorros
22 de abril de 2025
Curso de Brigadistas reforça compromisso com a formação profissional e a segurança no meio rural
15 de abril de 2025
Senar Minas celebra 32 anos
7 de abril de 2025
Falta de planejamento e o alto custo na mesa do consumidor
4 de abril de 2025
Curso: Saúde e Atenção ao Idoso
31 de março de 2025
Curso de Mecanização agrícola, Manutenção do TAP e Operação com um Implemento
21 de março de 2025
AT e G Gado de Corte em Caxambu: contribuindo para o desenvolvimento econômico e com o agronegócio regional
19 de março de 2025
Curso Manejo de abelhas e Processamento de Mel e Cera
17 de março de 2025
APICULTURA GERA RENDA E NOVAS OPORTUNIDADES EM CAXAMBU E REGIÃO
3 de março de 2025
CURSO PRIMEIROS SOCORROS: PREVENÇÃO DE ACIDENTES E NOÇÕES BÁSICAS
28 de fevereiro de 2025
© Sindicato Rural de Caxambu
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?