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Sindicato Rural de Caxambu > Blog > Economia e Mercado > 3º Encontro Mineiro do Balde Cheio
Economia e MercadoNotícias e Imprensa

3º Encontro Mineiro do Balde Cheio

Admin
Última atualização: 12 de maio de 2024 7:46 pm
Admin Publicado em 25 de agosto de 2016
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Produtores, técnicos, coordenadores e parceiros do Programa Balde Cheio participaram nesta quarta-feira (24) do 3º Encontro Mineiro Balde Cheio, na Serraria Souza Pinto, em BH. O evento é promoção da FAEMG, entidade gestora do programa no estado.
 
 
O encontro foi comemorativo pelos dez anos do Balde Cheio mineiro e pela marca de 2.500 produtores atendidos no estado. Além da apresentação dos resultados de uma década do programa – que visa promover a competitividade da pecuária leiteira, com redução dos custos e aumento da produtividade -, também foram homenageados os produtores que mais se destacaram. 
 
O presidente da FAEMG, Roberto Simões destacou que o Balde Cheio é um programa especial e tem tanto sucesso pelo seu formato e caráter inovador: “Primeiro, por se estruturar em uma rede de parceiros, que dividem custos e responsabilidades. Mas, principalmente, por seguir um modelo dos tempos atuais, de assistência personalizada, por projeto, com técnicos especializados na atividade e atualizados por treinamentos semestrais, oferecendo assim soluções, informações, tecnologia e inovação”.
 
 
Para ele, o Balde Cheio derruba o mito de que tecnologia custa caro e não é acessível ao pequeno produtor: “Ele se baseia em arranjos simples na propriedade e muito trabalho, sem grandes investimentos. É muito mais uma mudança de comportamento dos produtores, que aceitam ousar e inovar, alcançando muito mais produtividade e renda”. 
 
O diretor da FAEMG e presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, relembrou o trabalho de mobilização dos produtores feito pela FAEMGainda na década de 90, quando as palestras para levar informações técnicas aos produtores deram origem à criação de um programa que, mais do que assistência, fosse voltado à formação de técnicos multiplicadores de conhecimento para todo o estado: “Desde o início, nós acreditamos e apostamos no Balde Cheio, porque vimos que, muito mais que orientações, o que ele oferece aos produtores é uma avaliação personalizada e contínua, que o convida a repensar a forma de produzir e se tornar mais competitivo”.
 
Para o coordenador técnico do programa em Minas, Walter Ribeiro, o resultado mais importante do Balde Cheio é a mudança que ele promove na vida das pessoas. “É um trabalho que resulta na recuperação da autoestima e da esperança dessas famílias, que começam a conquistar seus sonhos e quererem alcançar ainda mais, a reunir de volta os familiares em sua propriedade, com dignidade e rentabilidade”.
 
Premiação
 
Foram apresentados os 12 produtores finalistas e os quatro vencedores da premiação Destaques do Balde Cheio – 10 anos; sendo um de cada regional do programa. Suas histórias de grande dedicação, trabalho e sucesso representam a importância do programa e de seus resultados para milhares de famílias rurais. 
 
 
Conheça os vencedores:
 
André dos Reis da Silva – Paraguaçu 
A baixa rentabilidade da produção de leite na propriedade já havia desestimulado a família, que há cinco anos se dedicava à cafeicultura, mantendo algumas vacas apenas para consumo próprio. Após o ingresso no Balde Cheio, outros cinco anos e muitas mudanças, a produção saltou de menos de 3,7 mil litros por hectare/ ano, para 22 mil. Graças à disciplina e paciência do produtor, a propriedade é hoje referência em sua região, pela organização e rentabilidade, com um impressionante aumento de 1458% no fluxo de caixa após o programa.
 
 
Cláudio de Assis Beltrame – São João do Oriente
Criado horticultor, como seus pais, Cláudio passou nove anos trabalhando no exterior até que, em 2003, pôde voltar ao Brasil, adquirir uma propriedade e iniciar na atividade leiteira. Com poucos conhecimentos, experimentou diferentes tipos de animais, manejos e técnicas, com alguns acertos e muitos ‘apertos’. Com produção inferior a 90 litros/dia, mão-de-obra contratada e sem rumo na atividade, procurou o Balde Cheio em Inhapim, visitou propriedades assistidas e buscou o atendimento do técnico. Hoje produz 300 litros/dia, com média de 13,6 litros/vaca e 22 vacas em lactação.
 
Hudson Silva – Lima Duarte
Há três anos, o técnico de enfermagem quis iniciar uma pequena produção de leite em seu sítio, de pouco mais de 1 hectare. Assistiu palestras do Balde Cheio e visitou outras propriedades. Levou a sério cada orientação do técnico e se dedicou com afinco, com imediato início do plantio de pastagem e canavial e a compra de alguns animais. Hoje, o rebanho tem 7 vacas em lactação e produção diária de 143 litros. O trabalho agora é para melhorar a fertilidade do solo e a produtividade da cana e, futuramente, aumentar o rebanho e a produção.
 
Reginaldo José de Barcelos – Pompéu
Ex-carvoeiros, Reginaldo e o pai, Geraldo, migraram para a produção de leite em 2007. Antes do Balde Cheio, possuíam 60 vacas em lactação e média de 360 litros/dia. O que faltava em conhecimento sobre a atividade, sobrava em vontade de aprender e crescer. Seguiram todas as orientações, investiram em irrigação e melhoria da alimentação do rebanho. Hoje possuem 100 vacas em lactação e média de 1500 litros/dia, com picos de até 1900 litros. A renda mensal da família passou de R$ 5,4 mil para mais de R$ 8,6 mil, e a motivação para buscar ainda mais só aumenta a cada dia.
 
Programa Balde Cheio
 
Promover o desenvolvimento e a competitividade da pecuária leiteira, com redução dos custos e aumento da produtividade, é o foco do Programa de Desenvolvimento Integrado da Pecuária Leiteira – Balde Cheio.  Criado nacionalmente pela Embrapa, e implantado em Minas Gerais sob gestão da FAEMG, o programa chega a seu 10º ano no estado com uma rede de 280 técnicos treinados e capacitados, que prestam assistência contínua a mais de 2.500 produtores em 320 municípios.
 
São técnicas simples e acessíveis a todos os produtores, com pouca necessidade de investimento financeiro e muito esforço e dedicação. Pequenos produtores com pouco acesso à assistência técnica e gerencial são os mais beneficiados e relatam maior qualidade e eficiência na produção de leite e, consequentemente, aumento da produtividade e dos lucros.
 
A produção de leite no estado corresponde a cerca de 27% do total nacional. Somente no último ano, Minas produziu mais de 9,4 bilhões de litros. A produção do estado é crescente. Em uma década (2005-2015), o aumento foi de aproximadamente 36%.
 
Cenário Positivo para o leite
 
O 3º Encontro Mineiro do Balde Cheio foi marcado por um cenário de mercado positivo para os produtores. A valorização do leite durante o primeiro semestre do ano motivou produtores a investirem na atividade, apesar dos custos de produção permanecerem altos. Como resultado, o aumento da oferta do leite, este ano, pode ser antecipado às chuvas que historicamente marcam o período de safra. 
Segundo o analista de agronegócios da FAEMG, Wallisson Fonseca, o movimento deve refletir investimentos feitos pelos produtores, motivados pela maior rentabilidade da atividade nos últimos meses: “No ano passado, tivemos custos muito altos de produção, que fizeram com que o produtor deixasse de investir em volumoso para a entressafra. Isso teve forte impacto na produção deste ano. Durante todo o primeiro semestre, houve importante queda na captação de leite, que resultou em ociosidade nos laticínios e falta de produto no mercado, alavancando os preços ao consumidor e, posteriormente, ao produtor”. 
 
Para ele, apesar dos custos de produção permanecerem bastante altos, a recuperação na margem de lucro da atividade motivou investimentos para uma produção novamente maior: “Agora teremos que acompanhar a evolução dos indicadores para descobrir, muito em breve, se de fato eles assim o fizeram”.
 
Balde Cheio
 
Segundo Wallisson Fonseca, os produtores atendidos pelo Balde Cheio representam uma fatia diferenciada na atividade. “Graças à assistência que recebem, sabem realizar uma gestão mais eficiente de seus custos, atacando fatores produtivos que mais impactariam sua lucratividade e mantendo maior produtividade, com margens positivas. Em suma, mantêm-se menos vulneráveis às variações de mercado, como as que o setor viveu nos últimos meses”.

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