Pesquisa agrícola, setores produtivo e exportador têm garantido essa performance
O agronegócio café é uma das atividades que tem se destacado historicamente na balança comercial brasileira com expressiva geração de divisas. Daí a importância do esforço conjugado da pesquisa agrícola, cadeia produtiva e setor exportador para que o País mantenha participação crescente no mercado de café mundial.
Em 2012, a produção de café no mundo, segundo a Organização Internacional do Café – OIC, foi cerca de 144,5 milhões de sacas de 60 kg. Desse total, o Brasil produziu mais de 50,8 milhões, seguido pelo Vietnã (22 milhões), Indonésia (10,9 milhões), Colômbia (8 milhões) e ainda Etiópia, Honduras, Índia, México e outros países. Pode-se dizer que de cada três xícaras de café consumidas no mundo, uma é de origem brasileira. Em outras palavras, a produção de café no Brasil é responsável por cerca de um terço da mundial, o que faz do Brasil o maior produtor e exportador. O País é também o segundo maior consumidor, após os EUA.
Grande parte desse desempenho produtivo pode ser atribuída aos esforços de dezenas de instituições de pesquisa, ensino e extensão reunidas no Consórcio Pesquisa Café – cujas pesquisas são coordenadas pela Embrapa Café. Desde sua criação, há quase 16 anos, o Consórcio tem mudado positivamente o cenário da cafeicultura nacional. Em 1997, quando foi criado o Consórcio, o Brasil possuía 2,3 milhões de hectares de área cultivada com uma produtividade de 12 sacas/hectare e produção de 27, 5 milhões de sacas. Em 2012, com praticamente a mesma área, o País saltou para 24 sacas/ha e a produção de 50,8 milhões de sacas, segundo dados oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.
As exportações brasileiras de café, em 2012, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, geraram receita de US$ 6,4 bilhões, embora menor que a do ano anterior, que registrou recorde de US$ 8,7 bilhões em 2011, mantém o País como campeão mundial da exportação do produto.
Fonte: Embrapa Café