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Sindicato Rural de Caxambu > Blog > Sem categoria > O ano mais quente da história
Sem categoria

O ano mais quente da história

Admin
Última atualização: 18 de janeiro de 2017 4:38 pm
Admin Publicado em 18 de janeiro de 2017
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Pronto, 2016 foi registrado como o ano mais quente da nossa história, desde a Revolução Industrial. O aumento da temperatura foi 0,2°C maior que o recordista anterior, que era o ano de 2015. Na primeira análise global de 2016 publicada por um órgão da União Europeia, o Serviço Copernicus de Mudança Climática, a temperatura ficou 1,3°C acima da média. Esse valor já está muito próximo do limite de 1,5°C definido pelos países signatários do Acordo de Paris, quando assumiram que com aumentos de temperatura superiores a esses valores entraremos em um campo de alterações significativas dos sistemas naturais e aumento considerável da frequência de eventos climáticos extremos. Tudo bem que tivemos uma influência significativa de um expressivo El Niño, entre 2015 e 2016, mas uma coisa é certa: a influência humana é a responsável pelas mudanças climáticas que vivemos atualmente.
 
Reconhecendo que as mudanças climáticas representam uma ameaça urgente e potencialmente irreversível para as sociedades humanas, na 21ª Conferência das Partes (COP21) foi proposto um pacto mundial para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE). O chamado Acordo de Paris foi aprovado por 195 países com o compromisso de envidar todos os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. O fato é que isso foi em 2015 e, de acordo com as previsões, chegaríamos a um aumento médio dessa magnitude apenas daqui a uma década. Mas não é bem o que parece. No final do ano passado, fui o único brasileiro convidado para participar do encontro na Indonésia do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, órgão da Organização das Nações Unidas – ONU – responsável pelo estabelecimento de políticas climáticas mundiais), cujo objetivo foi contribuir para o fortalecimento da base de dados do IPCC, especialmente em relação à mata atlântica. Durante esse encontro, além da modelagem climática global, duas questões dominavam as discussões: a intensa velocidade com que estamos chegando ao limite de 1,5°C definido no Acordo de Paris e a recente vitória de Donald Trump para a Presidência dos EUA, com aparente retrocesso de todas as políticas climáticas conquistadas até o momento. Esperamos que algumas reuniões com Al Gore e Leonardo de Caprio possam alterar significativamente as primeiras impressões desse novo presidente.
 
Bom, mas o que um ano um pouco mais quente pode me afetar? (Perguntaria um mineiro desconfiado.) De muitas formas, uai! Basta ver que ainda estamos no início do verão e as temperaturas na capital mineira andam insuportáveis. Se for tentar se refrescar nas praias, deve ficar atento, pois a sensação térmica no RJ chegou a 61°C! Os surtos de mosquitos e pernilongos andam avassaladores. Isso sem falar das doenças tropicais, como a febre amarela, dengue, chikungunya, zika vírus, que geralmente estão associadas ao aumento do calor e da umidade. As chuvas também andam bem imprevisíveis, com períodos em que todos ficam em pânico com medo do racionamento e outros períodos com enchentes e inundações que deixam a cidade travada, desconectada e altamente vulnerável.
 
O aumento da temperatura já é sentido e reconhecido. As mudanças climáticas também. O tempo agora é de ação. Mitigação e adaptação são palavras de ordem para as vulnerabilidades que já temos no nosso sistema. Precisamos despertar para as cidades inteligentes, resilientes, soluções para abastecimento, para esgotamento, planos rápidos a serem executados durante eventos extremos para que a cidade não pare. Precisamos de uma economia de baixo carbono, de uma cadeia de produção mais consciente, de novas tecnologias, de energias limpas de fontes renováveis. Precisamos de ações emergenciais para grupos mais vulneráveis.
 
Vale lembrar que para um planeta com 4,5 bilhões de anos, pouco afeta aumentos e diminuições de temperatura, chuvas torrenciais, tempestades ou secas prolongadas. Mas para a espécie humana, de aproximadamente 150 mil anos, isso muda tudo. Ultrapassar o limite de 1,5°C não é uma opção segura para a humanidade. Esse é um recorde que não devemos quebrar!
Estado de Minas
Thiago Metzker
Biólogo, doutor em ecologia, conservação e manejo da vida silvestre, conselheiro do CRBio-04 e presidente do IBAM %u2013 Instituto Bem Ambiental.

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