O Brasil vai receber pela primeira vez a Conferência Internacional de Cafés Arábicas Naturais. A quarta edição do evento será realizada nos dias 11 e 12 de setembro, durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG), no Expominas, e contará com a participação de profissionais nacionais e internacionais em palestras, workshops, discussões e sessões de degustação.
Apoiada por duas das mais importantes entidades do mercado de cafés de qualidade no mundo, o Coffee Quality Institute (CQI) e a Specialty Coffee Association of America (SCAA), a conferência reunirá as autoridades no tema que mostrarão pesquisas recentes sobre os cafés naturais. Os participantes terão a oportunidade de provar os melhores cafés brasileiros que passam por este método de processamento, em que o fruto passa por secagem ainda com a casca em terreiros (suspensos ou não).
Um dos palestrantes será o mexicano Manuel Diaz, mestre em torra de café reconhecido mundialmente e responsável pela elaboração de diferentes perfis sensoriais para competições internacionais. Também participam o diretor-executivo do Coffee Quality Institute (CQI), David Roche, que representa estudos e provas profissionais de cafés de qualidade, e o professor-doutor na Universidade Federal de Lavras (Ufla), Flávio Borém, um dos maiores especialistas em cafés naturais no Brasil.
Ao final do encontro, será elaborado um documento oficial inédito: o Guia de Referência e Padrões dos Cafés Naturais no Mundo. A programação completa e o formulário para a inscrição antecipada, no valor de R$ 150, estão no site www.espacocafebrasil.com.br. Para participar das sessões de cupping, o valor é de R$ 75.
Além da conferência, a Semana Internacional do Café (SIC) abrigará, entre outras atrações, a Reunião de 50 Anos da Organização Internacional do Café (OIC) e a oitava edição do Espaço Café Brasil, maior feira do setor na América Latina.
Sobre a Conferência de Cafés Arábicas Naturais
Trata-se da quarta edição da Conferência Internacional de Cafés Arábicas Naturais, evento que já ocorreu em outros importantes países produtores da bebida: Etiópia, México e Iêmen. Por este método, o fruto é colhido no pé e seco com a casca em terreiros, o que confere uma doçura maior à bebida final.
Fonte: Agência Minas