Ao clicar em aceitar você concorda com as Políticas de Privacidade e Termos de Uso deste website.
Accept
Sindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de Caxambu
Font ResizerAa
  • Início
  • História
    • Nossos compromissos
  • Diretoria 2024/2027
  • Notícias
  • Cursos
  • Eventos
  • Parceiros
  • Seja um associado
  • Fale Conosco
Reading: Grande demais para quebrar
Share
Sindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de Caxambu
Font ResizerAa
  • SEJA UM ASSOCIADO
  • FALE CONOSCO
  • REDES SOCIAIS
Pesquisar
  • Início
  • História
    • Nossos compromissos
  • Diretoria 2024/2027
  • Notícias
  • Cursos
  • Eventos
  • Parceiros
  • Seja um associado
  • Fale Conosco
Follow US
Sindicato Rural de Caxambu > Blog > Sem categoria > Grande demais para quebrar
Sem categoria

Grande demais para quebrar

Admin
Última atualização: 1 de novembro de 2013 6:00 am
Admin Publicado em 1 de novembro de 2013
Share
SHARE
Em Minas, a produção do café envolve cerca de 4 milhões de pessoas – mais do que toda a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte
por: Roberto Simões
Presidente do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais)
A crise econômica mundial que eclodiu em 2008 consagrou uma frase, criada nos Estados Unidos, que tem uma sabedoria irrefutável: “Grande demais para quebrar”. Na prática, ela significa que, dentro da cadeia econômica de um país ou região, existem setores que, se quebrassem, arrastariam para o abismo milhares de empresas, acabariam com milhões de empregos e contaminariam outras atividades produtivas. O resultado seria recessão e caos. Por isso, são “grandes demais para quebrar” – ou seja, não podem quebrar.
Cientes disso, o governo americano e de vários países da Europablindaram, com fluxo de crédito regular e juros baixos, setores inteiros da economia, principalmente os ligados a grandes instituições financeiras. Também no Brasil, o governo
agiu: cortou impostos de segmentos como o automotivo e linha branca e estimulou o consumo interno. A crise arrefeceu e o mundo percebeu que a frase estava certa. Tão certa que chegou a hora de ser aplicada a um dos mais importantes setores do agronegócio do país: o café.
Já não é segredo para ninguém que o setor cafeeiro do Brasil e do estado vive uma das mais graves crises de sua história recente. Falta crédito, sobram dívidas, os estoques estão altos e os preços permanecem baixos. O preço da saca de 60kg, que já chegou a R$ 530, está hoje na faixa de R$ 240 – o que não cobre sequer o custo de produção. Não é exagero dizer que o setor está à beira do colapso.
Como também não seria exagero dizer que, se tal colapso ocorresse, não seria bom para ninguém. Basta olhar os números. O estado é responsável por 51,4% da safra nacional de café. A safra mineira de 2013, de 25 milhões de sacas, se estende por mais de 600 municípios. Em 2012, as exportações mineiras de café somaram US$ 3,8 bilhões, contribuindo para o saldo positivo da balança comercial brasileira.
No estado, a cadeia de produção do café envolve, direta e indiretamente, cerca de 4 milhões de pessoas – mais do que toda a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Se o setor parasse, colocaria um ponto final no longo período de pleno emprego que, segundo dados do governo federal, o país vive hoje.
O governo de Minas está ciente da gravidade da crise e tem sido um aliado precioso para os produtores. Em abril, o governador Antonio Anastasia já havia solicitado ao governo federal o estabelecimento de preço mínimo para a saca. No fim de outubro, o governador voltou a apresentar à presidente Dilma Rousseff, em Belo Horizonte, uma nova pauta de reivindicações, classificando a situação como “dramática”.
O quadro é, de fato, dramático. As poucas medidas efetivamente liberadas até agora pelo governo federal só surtirão efeito em março de 2014. Até lá, é provável que muitos produtores já tenham encerrado suas atividades. Para evitar isso, o que precisamos agora é da interrupção imediata de todos os vencimentos das dívidas por um prazo de 90 dias e o lançamento de um programa para geração de renda para os produtores em curtíssimo prazo. São medidas de sobrevivência, que permitirão aos cafeicultores respirar e ter tranquilidade para buscar soluções sustentáveis para o setor – nossa meta principal.
A presidente Dilma Rousseff já demonstrou sensibilidade para auxiliar setores da economia – principalmente ligados à indústria e varejo – que enfrentavam dificuldades provocadas por turbulências externas. Acreditamos, portanto, que ela terá agora a mesma sensibilidade em relação ao setor cafeeiro. Presidente, acredite: o setor do café, no Brasil, é grande demais para quebrar. As consequências do agravamento da crise seriam dramáticas para o país. O governo federal tem recursos suficientes para evitar o colapso.

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)

Relacionado

You Might Also Like

DIA DO AGRICULTOR: UMA DATA QUE MERECE SER COMEMORADA

Presidente da FAEMG recebe placa de reconhecimento

Sistema FAEMG participa de roda de conversa em Caxambu

DIA DO TRABALHADOR RURAL

SINDICATO RURAL DE CAXAMBU PRESENTE NO PROJETO REDESCOBRIR DA FAEMG

Sindicato Rural promove Curso de Primeiros Socorros
22 de abril de 2025
Curso de Brigadistas reforça compromisso com a formação profissional e a segurança no meio rural
15 de abril de 2025
Senar Minas celebra 32 anos
7 de abril de 2025
Falta de planejamento e o alto custo na mesa do consumidor
4 de abril de 2025
Curso: Saúde e Atenção ao Idoso
31 de março de 2025
Curso de Mecanização agrícola, Manutenção do TAP e Operação com um Implemento
21 de março de 2025
AT e G Gado de Corte em Caxambu: contribuindo para o desenvolvimento econômico e com o agronegócio regional
19 de março de 2025
Curso Manejo de abelhas e Processamento de Mel e Cera
17 de março de 2025
APICULTURA GERA RENDA E NOVAS OPORTUNIDADES EM CAXAMBU E REGIÃO
3 de março de 2025
CURSO PRIMEIROS SOCORROS: PREVENÇÃO DE ACIDENTES E NOÇÕES BÁSICAS
28 de fevereiro de 2025
© Sindicato Rural de Caxambu
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?