Um montante de R$ 5,803 bilhões está à disposição da cadeia produtiva do café que, entre os resultados, vai abranger 13 milhões de sacas de café de 60 quilos. Segundo o ministro Antônio Andrade, as políticas anunciadas vão fomentar a cafeicultura nacional e atender aos pleitos do setor como um todo. “É o maior volume de recursos já ofertado a esta cadeia do agronegócio. Essas novas ações efetivas de apoio mostram o comprometimento do Governo Federal com um dos principais produtos do agronegócio deste país”, destacou.
Além dos recursos de R$ 3,16 bilhões previstos pelas linhas de financiamento do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), o Banco do Brasil disponibilizará mais R$ 1 bilhão para a estocagem e para aquisição de café.
O Banco do Brasil também tem linhas de capital de giro, como o BB Crédito Agroindustrial com prazo de financiamento de até 36 meses. Esta linha de financiamento atende a proposta da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) no sentido de aumentar a participação do café arábica nos blends dos cafés brasileiros. A entidade solicitou recursos para 2 milhões de sacas de café arábica, que ao preço mínimo de R$ 307/saca, totaliza crédito de R$ 614 milhões, destinados principalmente para as empresas da cadeia do café e as cooperativas.
Nessa quarta-feira, dia 7 de agosto, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em Varginha, o lançamento do leilão de Contratos de Opção de Vendas de café já neste mês de agosto, com exercício de opção para março de 2014, com aporte de recursos de R$ 1,050 bilhão. A decisão executada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) atende a 3 milhões de sacas ao preço de R$ 343/saca.
Juros
Os juros praticados pelo Funcafé são de 6,5% para as cooperativas e de 5,5% para as demais linhas. Já os juros do Banco do Brasil para estocagem e aquisição são de 5,5%. O BB crédito Agroindustrial, com recursos livres, tem juros conforme a análise do risco da operação.
Fonte: FAEMG