Durante a fase de elaboração do decreto, a FAEMG apresentou sua avaliação e sugestões ao documento. Importantes contribuições elaboradas pela entidade foram incorporadas ao texto final, focadas especialmente na coparticipação da gestão do fundo e nos interesses do produtor rural mineiro.
A primeira delas torna as alterações sobre a suspensão de parcela de financiamento e vencimento extraordinário do contrato uma decisão conjunta entre BDMG e o grupo coordenador, em lugar de atribuição exclusiva do Banco. Outra conquista foi a exclusão da exigência de documentos próprios de regularidade ambiental para pedidos de financiamento, o que tornaria o processo de concessão muito penoso e lento, dificultando o acesso do produtor rural aos recursos reembolsáveis.
Com relação às condições para renegociação de contratos adimplentes, a FAEMG conseguiu a inserção na cláusula de situações em que fique comprovada a dificuldade de comercialização, juntamente àquelas de projeto impactado em produção e rentabilidade e com risco iminente de inadimplemento.