A partir das 7h29 desta segunda-feira (20/3), o verão sai de cena e começa o outono, que representa a transição entre o período mais quente e o mais frio do ano. Outra característica importante é que no decorrer do outono a atmosfera se torna gradativamente mais seca, podendo atingir valores de umidade relativa do ar abaixo de 30% em alguns dias de maio e junho. O outono termina na madrugada de 21 de junho.
De acordo com o meteorologista da Cemig, Arthur Chaves, neste ano, não haverá influência do fenômeno El Niño ou La Niña durante todo o outono, o que favorece a ocorrência de temperaturas próximas à média.
“Durante o outono ocorrerão temperaturas acima da média apenas no Norte e Noroeste de Minas e ligeiramente abaixo da média no Sul de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Nas demais regiões, as temperaturas ficarão mais próximas da média. Entretanto, isto não exclui a possibilidade de que em alguns dias os valores fiquem acima ou abaixo dos esperados”, destaca.
Ainda segundo o meteorologista da Cemig, as chuvas deverão diminuir gradativamente ao longo da estação, chegando a um mínimo no mês de junho, podendo ocorrer pancadas ocasionais em abril. Dessa forma, as precipitações devem ficar ligeiramente acima da média no Sul de Minas, abaixo da média histórica no Norte e Noroeste de Minas e dentro da média nas demais regiões.
Final da estação
No outono, a passagem de frentes frias, que antes causavam pancadas fortes de chuva durante o verão, começa a provocar quedas de temperatura, semelhantes às típicas de inverno, enquanto que as chuvas diminuem.
“Ocorrem também mudanças relativamente rápidas nas condições de tempo com uma maior probabilidade de ocorrência de nevoeiros e geadas nas primeiras horas do dia nas regiões serranas do Estado”, afirma.
Ainda segundo Arthur Chaves, outro fenômeno que marca o final desta estação é a formação de inversão térmica, que ocorre quando a temperatura da atmosfera na superfície é menor do que nos níveis acima, fazendo com que os poluentes não se dissipem rapidamente e, consequentemente, piorando a qualidade do ar nas cidades, com maior frequência no final de maio e em junho.