Ao clicar em aceitar você concorda com as Políticas de Privacidade e Termos de Uso deste website.
Accept
Sindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de Caxambu
Font ResizerAa
  • Início
  • História
    • Nossos compromissos
  • Diretoria 2024/2027
  • Notícias
  • Cursos
  • Eventos
  • Parceiros
  • Seja um associado
  • Fale Conosco
Reading: Cafeicultor de saca vazia
Share
Sindicato Rural de CaxambuSindicato Rural de Caxambu
Font ResizerAa
  • SEJA UM ASSOCIADO
  • FALE CONOSCO
  • REDES SOCIAIS
Pesquisar
  • Início
  • História
    • Nossos compromissos
  • Diretoria 2024/2027
  • Notícias
  • Cursos
  • Eventos
  • Parceiros
  • Seja um associado
  • Fale Conosco
Follow US
Sindicato Rural de Caxambu > Blog > Sem categoria > Cafeicultor de saca vazia
Sem categoria

Cafeicultor de saca vazia

Admin
Última atualização: 6 de novembro de 2013 6:00 am
Admin Publicado em 6 de novembro de 2013
Share
SHARE
Em artigo publicado no Estado de Minas, sob o apelativo e acertado título “S. O. S. para o café”, o vice-governador Alberto Pinto Coelho, afirmando que “a forte redução, em curtíssimo prazo, do preço da saca sugere gigantesca manipulação praticada pelos mercados compradores e consumidores”, com a lucidez que lhe é peculiar, ressaltou a importância da imediata adoção, pelo governo federal, das medidas propostas pelo governador de Minas, Antonio Anastasia: renegociação das dívidas do setor cafeeiro, com suspensão da cobrança de débito por 120 dias; e estímulo à comercialização de 10 milhões de sacas do café arábica, mediante acionamento, pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), de um de seus instrumentos de política agrícola, o Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural.
 
A situação vivida pelo setor cafeeiro, e descrita naquele artigo, lembra o conhecido cabo de guerra, em que equipes, em posições simetricamente opostas, puxam uma corda, tendo como objetivo fazer o adversário ultrapassar a linha central, escorregar ou cair. Numa das extremidades estão compradores e concorrentes que manipulam preço; e na extremidade Brasil, agricultores, cooperativas, municípios e estados, tendo, ao centro, um abismo onde o lado da produção pode sucumbir, um levando o outro num efeito dominó. Se não trouxer para a corda a força governo federal, puxando pelo Brasil, o destino será irremediavelmente aquele abismo. 
 
A corda está esticada e as forças do lado de cá — 287 mil produtores em todo o Brasil e cerca de 4 milhões de pessoas somente em Minas Gerais — extremamente fragilizadas. Não sustentarão a luta de plantar, cultivar, colher, armazenar e escoar mais de três bilhões de quilos de café, tendo que pagar por isso. É o que acontece quando o mercado pressiona o preço para valores próximos ou abaixo do custo. O desequilíbrio de preço é a provocação do adversário para ganhar palmos da corda do cabo de guerra. E como fica de pé o agricultor? E a sua família, que só tem o campo, o cafezal e a esperança de dias melhores para se escorar? 
 
Próximo da linha central, o setor cafeeiro não pode perder mais tempo. Já perdeu corda porque o governo federal demorou a estabelecer o preço mínimo e, quando o estabeleceu, o fez em valores inferiores aos necessários. A presidente Dilma precisa ter sensibilidade e ação. Desde abril, Antonio Anastasia — que tem ao seu lado o especialista e grande defensor do tema, secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Alves do Nascimento – dando acolhida ao movimento dos produtores rurais de mais de 600 municípios mineiros, e das entidades representativas, vinha defendendo a garantia de preço mínimo, o que somente veio a ocorrer em agosto. De lá para cá, a situação piorou e reclama as medidas emergenciais ora propostas pelo governo de Minas. O governo federal tem que botar logo a mão nessa corda e fazer valer o seu poder, até porque tem recursos disponíveis para isso, instrumentos adequados e razões suficientes para agir, inclusive os precedentes em relação à indústria automotiva, de material de construção e de produtos da linha branca. Não é hora mais de receio ou dúvida. Não é hora mais de protelações, que só podem acentuar a gravidade da situação. 
 
Dar, nesta hora, um puxão na corda do cabo de guerra, com os leilões para facilitar a comercialização de parte da safra e a recomposição das dívidas, significa dar novo fôlego ao setor, capaz de reverter os palmos perdidos. Mas isso é apenas o primeiro passo, o do soerguimento da cafeicultura. A Marcha do Café, que levou a Brasília semelhante pauta, remonta a 2009. Quatro anos depois, luta-se ainda contra a precarização do setor. 
 
O segundo passo é pensar o setor a longo prazo, com definição de políticas públicas que permitam o planejamento, a fixação de estratégias e metas empresariais por parte dos empreendedores e, assim, poder dar novos saltos e abrir novas frentes. O nosso café precisa estar na mesa dos chineses, assim como precisa elevar-se, com grandeza e determinação, à categoria de produto industrializado, deixando de ser apenas uma commodity, sujeita às manipulações de preço a que comumente são submetidos os produtos primários. 
 
Sem dúvida que os novos saltos do setor cafeeiro estão diretamente relacionados com a capacidade de industrialização e processamento do nosso produto. E isso depende de investimentos que, por sua vez, dependem do nível de poupança e capitalização dos empresários do setor. E isso somente será possível se a corda do cabo de guerra permanecer equilibrada por um tempo razoável de maturação, com o governo federal puxando, com os recursos e poder que tem, a ponta Brasil. O país encher-se de sacas e divisas tem como premissa lógica não continuar o agricultor de saca vazia.
Fonte: Jornal O Estado de Minas

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)

Relacionado

You Might Also Like

DIA DO AGRICULTOR: UMA DATA QUE MERECE SER COMEMORADA

Presidente da FAEMG recebe placa de reconhecimento

Sistema FAEMG participa de roda de conversa em Caxambu

DIA DO TRABALHADOR RURAL

SINDICATO RURAL DE CAXAMBU PRESENTE NO PROJETO REDESCOBRIR DA FAEMG

AT e G Gado de Corte em Caxambu: contribuindo para o desenvolvimento econômico e com o agronegócio regional
19 de março de 2025
Curso Manejo de abelhas e Processamento de Mel e Cera
17 de março de 2025
APICULTURA GERA RENDA E NOVAS OPORTUNIDADES EM CAXAMBU E REGIÃO
3 de março de 2025
CURSO PRIMEIROS SOCORROS: PREVENÇÃO DE ACIDENTES E NOÇÕES BÁSICAS
28 de fevereiro de 2025
CURSO ENSINA DEGUSTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CAFÉS
22 de fevereiro de 2025
Leite com café: uma combinação certeira na xícara e no campo
21 de fevereiro de 2025
INOVAÇÃO E NOVAS POSSIBILIDADES NO CURSO DE COSMÉTICA À BASE DE MEL
15 de fevereiro de 2025
CURSO DE ROÇADEIRA
10 de fevereiro de 2025
CURSO ENSINA OPERAÇÃO DE MOTOSSERRA
5 de fevereiro de 2025
CURSO DE DERIVADOS DO LEITE DESPERTA O EMPREENDEDORISMO
1 de fevereiro de 2025
© Sindicato Rural de Caxambu
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?