O terceiro levantamento da Safra de Café 2012, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Minas Gerais, aponta para uma produção de 26,63 milhões de sacas de café, representando um incremento de 20,07% em comparação com a safra passada. O aumento previsto se deve à bianualidade positiva da cultura, ao aumento da área em produção e à melhora dos tratos culturais das lavouras, incentivados pela recuperação dos preços de comercialização do café.
A produtividade média estimada é de 25,87 sacas por hectare, incremento de 16,73%, enquanto a área de café em produção deve cresce 2,84% em comparação com a safra anterior.
As chuvas registradas entre maio e junho, período de colheita, nas regiões produtoras do Estado promoveram o aumento da fermentação dos grãos nos pés e queda dos frutos em volumes maiores do que o habitual, comprometendo a qualidade do produto colhido.
Segundo a Conab, em todas as regiões visitadas pelos técnicos houve queixa por parte dos produtores em relação à mão de obra escassa, cara e não qualificada, o que tem elevado o custo da cultura, comprometendo a remuneração. Este fator tem contribuído para o aumento da procura pela colheita mecanizada, que tem sido mais viável e econômica para o produtor.
Em relação à produção, na região do Cerrado, que engloba a produção do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, estima-se para a safra 2012 o volume de 6,027 milhões de sacas, incremento de 50,62% quando comparado com a safra anterior. A área de café em produção aumentou 4,57% pela incorporação de lavouras que se encontravam em formação e renovação.
Em relação à produtividade, o aumento esperado para a região é de 44,05%, passando de 24,84 sacas por hectare em 2011 para 35,78 sacas por hectare em 2012. Segundo o relatório da Conab, o aumento da produção de café na região se deve principalmente à bianualidade da cultura.
A produtividade média estimada é de 25,87 sacas por hectare, incremento de 16,73%, enquanto a área de café em produção deve cresce 2,84% em comparação com a safra anterior.
As chuvas registradas entre maio e junho, período de colheita, nas regiões produtoras do Estado promoveram o aumento da fermentação dos grãos nos pés e queda dos frutos em volumes maiores do que o habitual, comprometendo a qualidade do produto colhido.
Segundo a Conab, em todas as regiões visitadas pelos técnicos houve queixa por parte dos produtores em relação à mão de obra escassa, cara e não qualificada, o que tem elevado o custo da cultura, comprometendo a remuneração. Este fator tem contribuído para o aumento da procura pela colheita mecanizada, que tem sido mais viável e econômica para o produtor.
Em relação à produção, na região do Cerrado, que engloba a produção do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, estima-se para a safra 2012 o volume de 6,027 milhões de sacas, incremento de 50,62% quando comparado com a safra anterior. A área de café em produção aumentou 4,57% pela incorporação de lavouras que se encontravam em formação e renovação.
Em relação à produtividade, o aumento esperado para a região é de 44,05%, passando de 24,84 sacas por hectare em 2011 para 35,78 sacas por hectare em 2012. Segundo o relatório da Conab, o aumento da produção de café na região se deve principalmente à bianualidade da cultura.
Chuvas – Ainda no Cerrado, a ocorrência de chuvas atípicas nos meses de maio e junho provocou atraso no início da colheita, e conseqüentemente uma maior concentração dos trabalhos nos meses de julho e agosto. Estas chuvas geraram uma perda considerável na qualidade do produto colhido na safra atual.
Já a produção estimada para o Sul de Minas e Centro-Oeste é de 13,59 milhões de sacas de café, volume 30,16% superior à safra anterior. A produtividade média esperada é de 26,20 sacas por hectare contra as 20,67 sacas por hectare registradas na safra 2011.
De acordo com os técnicos da Conab, nas regiões o potencial produtivo das lavouras em uma safra de bianualidade alta foi prejudicado pela ocorrência de adversidades climáticas ao longo do ciclo produtivo das lavouras. As chuvas durante a colheita prejudicaram a qualidade do café, não só pela ocorrência de fermentação direta dos grãos como também por ter provocado aumento no volume de queda dos mesmos.
Em relação ao problema do aumento na queda de grãos, a Conab ressalta que o processo de varrição para recuperá-los pode não ser completo, em decorrência do alto custo da mão de obra, além da compactação causada pelo trânsito de colheitadeiras e outras máquinas agrícolas.
Ao contrário das demais regiões, a Zona da Mata apresenta uma redução de 13,12% quando comparada com a safra anterior. Essa situação se deve à inversão do fator de bianualidade em vários municípios e também por condições climáticas desfavoráveis, caracterizadas pelo excesso de chuvas e baixas temperaturas no período pós-florada, seguido por uma estiagem nos meses de fevereiro e março e chuvas no período de colheita.
Apesar do clima desfavorável observado nas regiões Leste, Mucuri, Norte e Jequitinhonha, a produção estimada para as regiões mineiras ainda é positiva quando comparada com a safra anterior. Isto devido ao alto percentual de lavouras irrigadas, do incremento dos tratos culturais motivados pelos bons preços do café, e por 2012 se tratar de bianualidade alta na região.
A produção estimada para as regiões da Zona da Mata, Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Central e Norte de Minas, calculada em conjunto pela Conab, é de 7,02 milhões de sacas, redução de 9,3% quando comparada com a safra anterior. A produtividade média alcançada foi de 20,51 sacas por hectare, contra 23,13 sacas por hectare na safra 2011, recuo de 11,33%. A Zona da Mata tem maior representatividade em relação ás demais regiões, o que justifica o resultado negativo.
Já a produção estimada para o Sul de Minas e Centro-Oeste é de 13,59 milhões de sacas de café, volume 30,16% superior à safra anterior. A produtividade média esperada é de 26,20 sacas por hectare contra as 20,67 sacas por hectare registradas na safra 2011.
De acordo com os técnicos da Conab, nas regiões o potencial produtivo das lavouras em uma safra de bianualidade alta foi prejudicado pela ocorrência de adversidades climáticas ao longo do ciclo produtivo das lavouras. As chuvas durante a colheita prejudicaram a qualidade do café, não só pela ocorrência de fermentação direta dos grãos como também por ter provocado aumento no volume de queda dos mesmos.
Em relação ao problema do aumento na queda de grãos, a Conab ressalta que o processo de varrição para recuperá-los pode não ser completo, em decorrência do alto custo da mão de obra, além da compactação causada pelo trânsito de colheitadeiras e outras máquinas agrícolas.
Ao contrário das demais regiões, a Zona da Mata apresenta uma redução de 13,12% quando comparada com a safra anterior. Essa situação se deve à inversão do fator de bianualidade em vários municípios e também por condições climáticas desfavoráveis, caracterizadas pelo excesso de chuvas e baixas temperaturas no período pós-florada, seguido por uma estiagem nos meses de fevereiro e março e chuvas no período de colheita.
Apesar do clima desfavorável observado nas regiões Leste, Mucuri, Norte e Jequitinhonha, a produção estimada para as regiões mineiras ainda é positiva quando comparada com a safra anterior. Isto devido ao alto percentual de lavouras irrigadas, do incremento dos tratos culturais motivados pelos bons preços do café, e por 2012 se tratar de bianualidade alta na região.
A produção estimada para as regiões da Zona da Mata, Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Central e Norte de Minas, calculada em conjunto pela Conab, é de 7,02 milhões de sacas, redução de 9,3% quando comparada com a safra anterior. A produtividade média alcançada foi de 20,51 sacas por hectare, contra 23,13 sacas por hectare na safra 2011, recuo de 11,33%. A Zona da Mata tem maior representatividade em relação ás demais regiões, o que justifica o resultado negativo.
Fonte: Diário do Comércio.