Pecuaristas de todas as regiões se preparam para a vacinação contra a Febre Aftosa do mês de novembro em Minas Gerais.
A segunda etapa da Campanha Nacional contra a Aftosa no Estado começa no dia 1º e vai até 30 de novembro. A meta é superar o índice alcançado no mesmo período do ano passado, que foi de 98,28%.
A expectativa do governo do Estado é a de que aproximadamente 9,5 milhões de bovinos e bubalinos entre 0 e 24 meses, sejam imunizados contra a doença.
A vacinação contra a Febre Aftosa é de grande importância para a proteção do rebanho mineiro. Dessa maneira, na hora de vacinar o animal o produtor deve tomar cuidados básicos e importantes, tais como: reunir o gado nos horários mais frescos do dia, transportar a vacina em caixa térmica com três partes de gelo para uma de vacina mantendo a temperatura entre 2 graus e 8 graus centigrados e não vacinar animais doentes.
O local da aplicação correta é na tábua do pescoço do animal por via subcutânea ou intramuscular, tendo o cuidado de manter a seringa na posição inclinada, quase em pé, com a agulha apontando para baixo. O produtor que possuir animais de alto valor econômico deverá solicitar o acompanhamento de veterinário de sua propriedade no manejo da vacinação.
Para o diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto, Minas, assim como outros estados do Brasil, está empenhado em transformar todo o seu território em área livre da doença sem vacinação. “Para alcançar este objetivo, estamos convocando todos os pecuaristas, sindicatos rurais, cooperativas e outros segmentos do agronegócio para que nos ajudem nesta empreitada”, informa.
O governo brasileiro, aliado a outros países do continente americano e organismos internacionais está concentrando todos os esforços para conter e eliminar a doença nos rebanhos das Américas por meio de uma intensa campanha de vacinação.
Agora é o momento, diz Altino, para apresentar, discutir e debater os requisitos, as estratégias e as opiniões de autoridades sanitárias e de entidades de classe sobre as próximas etapas do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa no contexto atual.
Para o presidente do Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa, Philip Bradshaw, em palestra para convidados na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Pauio (FAESP) “a aftosa é um custo grande do qual podemos nos livrar, se nos comprometermos com isso, se todos nós apoiarmos programas de controle e erradicação. Estamos bem perto de erradicar a doença”. “Venezuela, Equador e áreas na Bolívia e Paraguai são regiões problemáticas e, por esta razão, todos precisam, se comprometer e nos ajudar a assegurar que a erradicação seja concluída”.
Fonte: Assessoria de Comunicação IMA