Em audiência pública sobre a crise do café ontem (2/12), na ALMG, o diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, destacou a necessidade de evitar novas crises com diagnóstico e planejamento para geração de renda no médio e longo prazo. Ele lembrou que a cafeicultura mineira e brasileira tem diferentes realidades, como sistemas de produção variados e, assim, as políticas para o café deveriam levar em consideração essas especificidades:
“Precisamos de um grande diagnóstico de toda a cafeicultura brasileira e o perfil desse produtor. Queremos 120 dias para levantar dados reais sobre qual a dívida atual, a capacidade de pagamento e quanto tempo precisam para acertar esse passivo. Tudo isso atrelado a uma política de geração de renda. Nosso grande problema é a falta de planejamento, porque não há dados confiáveis para a construção de políticas duradouras e consistentes de geração de renda ao invés de estar sempre apagando incêndios a cada crise. Que a crise atual seja oportunidade para construirmos estruturas mais sólidas” .
O diretor da FAEMG, João Roberto Puliti também destacou a necessidade de planejamento a longo prazo, uma vez que as crises têm sido constante para o setor ao longo dos anos e as ações são sempre emergenciais e de curto efeito: “Nós, produtores, temos feito nosso dever de casa com competência e precisamos ser valorizados por isso. Pela importância do café para a economia do Brasil e de Minas Gerais. Precisamos nos fazer ouvir, ser insistentes e fortalecer nossa presença em Brasília. Os paliativos, e sempre atrasados, que nos oferecem é muito pouco para um setor tão forte”.
Entre as medidas emergenciais debatidas, destacam-se a revisão da política de utilização do Funcafé e a conversão do endividamento, além de programas de geração de renda, como Pepro, opção, CPR (cédula do produtor rural), e um programa de troca de insumos e máquinas.
Fortalecimento de grupos de estudo e recursos para pesquisa foram propostas lembradas, assim como a questão da rotulagem, a renovação do parque cafeeiro e a implementação de desoneração especial sobre a mão de obra na cafeicultura. Outro ponto levantado por vários participantes foi a falta de uma entidade voltada ao planejamento da cafeicultura, como uma reestruturação aprimorada do IBC, responsável por políticas estruturantes, no lugar das atuais medidas emergenciais e imediatistas em momentos de crise.
Convocada pelo deputado estadual Antônio Carlos Arantes, a audiência pública sobre a crise do café teve por objetivo buscar soluções de curto prazo para o endividamento e propostas para a recuperação da renda e sustentabilidade do produtor.
O encontro contou com a presença de prefeitos, vereadores, deputados, representantes de sindicatos rurais, cooperativas, associações e produtores de todo o estado, além de entidades como FAEMG, Seapa, Emater e Epamig. Ao final da reunião, foi feito um documento final com propostas, e uma comissão constituída para apresentá-las ao Governo Federal.
“Precisamos de um grande diagnóstico de toda a cafeicultura brasileira e o perfil desse produtor. Queremos 120 dias para levantar dados reais sobre qual a dívida atual, a capacidade de pagamento e quanto tempo precisam para acertar esse passivo. Tudo isso atrelado a uma política de geração de renda. Nosso grande problema é a falta de planejamento, porque não há dados confiáveis para a construção de políticas duradouras e consistentes de geração de renda ao invés de estar sempre apagando incêndios a cada crise. Que a crise atual seja oportunidade para construirmos estruturas mais sólidas” .
O diretor da FAEMG, João Roberto Puliti também destacou a necessidade de planejamento a longo prazo, uma vez que as crises têm sido constante para o setor ao longo dos anos e as ações são sempre emergenciais e de curto efeito: “Nós, produtores, temos feito nosso dever de casa com competência e precisamos ser valorizados por isso. Pela importância do café para a economia do Brasil e de Minas Gerais. Precisamos nos fazer ouvir, ser insistentes e fortalecer nossa presença em Brasília. Os paliativos, e sempre atrasados, que nos oferecem é muito pouco para um setor tão forte”.
Entre as medidas emergenciais debatidas, destacam-se a revisão da política de utilização do Funcafé e a conversão do endividamento, além de programas de geração de renda, como Pepro, opção, CPR (cédula do produtor rural), e um programa de troca de insumos e máquinas.
Fortalecimento de grupos de estudo e recursos para pesquisa foram propostas lembradas, assim como a questão da rotulagem, a renovação do parque cafeeiro e a implementação de desoneração especial sobre a mão de obra na cafeicultura. Outro ponto levantado por vários participantes foi a falta de uma entidade voltada ao planejamento da cafeicultura, como uma reestruturação aprimorada do IBC, responsável por políticas estruturantes, no lugar das atuais medidas emergenciais e imediatistas em momentos de crise.
Convocada pelo deputado estadual Antônio Carlos Arantes, a audiência pública sobre a crise do café teve por objetivo buscar soluções de curto prazo para o endividamento e propostas para a recuperação da renda e sustentabilidade do produtor.
O encontro contou com a presença de prefeitos, vereadores, deputados, representantes de sindicatos rurais, cooperativas, associações e produtores de todo o estado, além de entidades como FAEMG, Seapa, Emater e Epamig. Ao final da reunião, foi feito um documento final com propostas, e uma comissão constituída para apresentá-las ao Governo Federal.
Fonte: FAEMG