No dia 7 de julho, comemoramos o Dia do Produtor Rural Mineiro. A categoria concentra, no estado, mais de 600 mil estabelecimentos agropecuários e 1,8 milhão de trabalhadores, de acordo com o censo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Setor de grande importância para Minas Gerais, é também um grande impulsionador da energia solar no país.
O meio rural é o terceiro grupo que mais utiliza energia solar no Brasil, respondendo por 13,2% de toda a potência instalada, atrás dos consumidores residenciais (40,7%) e comércio e serviços (36,6%), segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Dentro desse contexto, Minas ainda concentra 1,1 GW de potência de energia solar, sendo o principal estado brasileiro na geração distribuída.
Relação de economia
No campo, a energia solar tem sido alternativa para driblar os altos custos com energia elétrica na secagem e armazenagem de grãos, por exemplo. A safra nacional de grãos, inclusive, estima a produção de 268,3 milhões de toneladas em 2021, um aumento de 4,4% se comparado à safra de 2020, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Entretanto, de acordo com o estudo da Cogo Inteligência em Agronegócios, o déficit de capacidade de armazenagem deve ultrapassar a barreira das 100 milhões de toneladas, visto que a construção de silos é cara e tem um alto custo com energia elétrica”, informa Gabriel Guimarães, diretor e sócio da SolarVolt Energia.
O sistema das placas fotovoltaicas pode auxiliar nesse processo e consiste em uma tecnologia simples, econômica e sustentável. “O retorno do investimento em energia solar no agronegócio gira em torno de cinco anos, considerando que a vida útil de um sistema fotovoltaico é de aproximadamente 25 anos. Logo, o proprietário tem uma rentabilidade do investimento muito mais atrativa para o seu negócio e pode melhorar a qualidade dos grãos” destaca Guimarães.
O diretor ressalta que o investimento em energia solar ainda traz mais vantagens. Segundo ele, os produtores rurais que buscam gerar sua própria energia limpa, renovável e barata, contam com linhas de créditos e financiamentos. “Elas são oferecidas por bancos públicos e privados. E, muitas vezes, é possível pagar a parcela com a própria economia obtida na conta de luz, tornando a aquisição dos sistemas fotovoltaicos mais acessível para o consumidor”, completa.
Fonte: Hipertexto Comunicação Empresarial